Depois dos incidentes graves que se regista(ra)m na noite da cidade do Porto, a PSP revelou, esta semana, que o Norte do país e mais concretamente o distrito do Porto registou, durante o primeiro semestre deste ano, cinco vezes mais assaltos do que em idêntico período do ano passado.Segundo a Polícia, esta tendência pode ser justificada pelo surgimento de alguns grupos especializados e, também, com fenómenos de imitação.
Seja como for, a situação no distrito do Porto contraria a tendência nacional de diminuição de assaltos a bancos, pois a nível nacional, este ano, registaram-se 43 ocorrências, contra as 57 do ano passado, o que equivale a uma diminuição de 24.5%.
As justificações avançadas pela Polícia para a situação de insegurança que se vive são manifestamente insuficientes.
Em Portugal, um banco é assaltado cada 60 horas e, segundo a Polícia, é um tipo de crime que já não compensa os riscos que comporta.
Mas os números parecem revelar outra realidade.
E, essa realidade, é que que se está perante um problema público, um problema de falta de segurança porque as autoridades policiais não cumprem a sua missão (veja-se o que se passou em Viana do Castelo).É dificil de entender e aceitar o amadorismo e a falta de preparação que as forças da autoridade revelam perante a forma decisiva e profissional da actuação dos delinquentes.
