Segundo um comunicado da Procuradoria Geral da República (PGR) "em 13 de Março de 2007, um ilustre advogado denunciou ao procurador-geral da república um crime de falsificação de documento autêntico, envolvendo a licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa".
Na sequência desta denúncia, a procuradora- geral adjunta,Maria Cândida Almeida conduziu um inquérito que concluiu que da análise aos elementos de prova recolhidos resultou "não se ter verificado" a prática de crime de falsificação de documento.
Por isso, a PGR decidiu-se pelo arquivamento dos autos.
Entretanto, o gabinete do Primeiro- Ministro já reagiu, afirmando que " a conclusão deste processo deixa ainda mais claro o que muitos portugueses certamente já tinham percebido, que a campanha desenvolvida contra o primeiro-ministro foi totalmente destituída de fundamento e não teve outro objectivo senão o de caluniar e atacar pessoalmente o primeiro-ministro".
Mas, o problema do Primeiro- Ministro não é (ou foi) a eventual utilização de documentação falsa, antes o facilitismo de que Sócrates beneficiou na Universidade Independente para concluir a sua licenciatura.
E esse facilitismo não foi investigado.
E esse facilitismo é que é revelador do caracter de Sócrates.
