quarta-feira, 30 de maio de 2007

O engenheiro e o Millennium/ BCP

O engenheiro Jardim Gonçalves reformou-se embora se tivesse mantido na sombra do poder.
Porém, por duas vezes, o sucessor que ele próprio escolheu, não teve sucesso nas operações que empreendeeu.
E, eis que o engenheiro decidiu efectuar alterações estatutárias, de forma a reforçar o seu poder, mas mantendo-se na sombra.
Para isso, quis fazer depender o Conselho de Administração Executivo (CAE) do Grupo da sua pessoa, em vez dos accionistas.
Também quis que o banco, que viu nascer e fez crescer, se reforçasse e protegesse de eventuais ataques exteriores. Por isso, pretendeu aumentar a percentagem de "blindagem" dos estatutos!
O engenheiro quis salvar o banco, mas algo não correu como pretendia e foi forçado a adiar.
Não teve os accionistas "arrebanhados" à sua volta, como outrora.
E a criação (o actual presidente do CAE) parece que está contra as propostas do seu criador (o engenheiro).
Curioso é que os outros membros do CAE parece que apoiam o engenheiro, contrariando assim quem preside ao órgão em que eles têm assento!
Fidelidade ao engenheiro ou mera estratégia de poder?