segunda-feira, 23 de abril de 2007

O velho ciclo

Paulo Portas ganhou as directas no CDS-PP por larga maioria.
Confesso que simpatizo com a pessoa de Ribeiro e Castro, embora nada me aproxime dele em termos ideológicos (ou até desportivos, nomeadamente clubísticos...).
Tentar dirigir um partido político sem ser deputado, com a falta de visibilidade que tal acarreta, ter um grupo parlamentar em permanente guerrilha, fazer oposição a um partido com maioria absoluta na Assembleia da República e ter de lidar com uma oposição interna " sem rosto", da forma que Ribeiro e Castro o fez, merece todo o meu respeito.
O "assalto" ao poder protagonizado por Paulo Portas e seus seguidores foi plebiscitado pelos militantes do CDS-PP.Têm o líder que merecem.
Tal como na vida, também na política se devem cumprir as regras existentes (além de ética) . Os fins não justificam os meios.
Saberão os eleitores entender isso?