sábado, 7 de julho de 2007

7 de Julho

Foi a 7 de Julho de 2005 que Londres viveu os atentados no sistema de transportes da cidade e que mataram 52 pessoas.
Esses atentados foram levados a cabo por extremistas muçulmanos aparentemente (bem) integrados na sociedade local.
Entretanto, as investigações às recentes tentativas de atentados nos aeroportos de Heathrow e Glasgow revelam o denominador comum de os alegados perpetradores serem médicos, estudantes de medicina ou estarem de algum modo ligados ao sistema de saúde britânico.
Esta ideia de que o vizinho do lado pode ser um potencial terrorista é demasiado perturbador, e por isso, parece-me que por muito boa vontade que as populações locais possam ter em relação aos muçulmanos em geral, a vida destes no Reino Unido deve começar (se é que não começou já..) a tornar-se insustentável!
O radicalismo (leia- se terrorismo) muçulmano não pretende apenas aniquilar o estilo de vida ocidental, pretende também minar a confiança e o normal convívio inter-racial, nomeadamente entre emigrantes muçulmanos e os naturais dos países ocidentais onde estes vivam.
Se os ocidentais conseguem manter (aparentemente) impertubável o seu estilo de vida, com todos os riscos de a qualquer momento poderem ser vítima de um ataque terrorista (ainda esta semana um grupo de turistas espanhóis foi vítima de um ataque terrorista no Yémen e foram mortos sete), começo a ter muitas dúvidas se o temor de que o vizinho do lado muçulmano, pacato cidadão, não seja um terrorista potencial, não estará já enraizado na mente das populações dos países ocidentais.
E se assim for, então a guerra psicológica promovida pelos muçulmanos radicais estará já ganha por estes.