quinta-feira, 5 de julho de 2007

Código da integridade

O tema voltou às páginas dos jornais locais por causa da resposta do Executivo à interpelação de um deputado, onde se reafirma que o "Código da Integridade" dos Serviços da Economia, que fez as manchetes dos jornais em língua portuguesa no passado mês de Abril, " não visa afectar a dignidade dos trabalhadores, mas antes ajudá-los a serem íntegros".
De facto, os diversos serviços públicos têm vindo a publicar internamente um conjunto de regras, conhecidas por "Código da Integridade", com o objectivo de combater a corrupção e, dessa forma, consolidar o prestígio e boa imagem da Administração junto da população local.
Independentemente, do juizo que se possa fazer acerca da concretização deste objectivo por este meio, importa agora acrescentar que os ditos "códigos" seguem na generalidade as instruções do Comissariado Contra a Corrupção e que este tipo de documentos, noutros meios sociais e, nomeadamente em grandes empresas, mais não são do que a enumeração de um conjunto de princípios ou regras de conduta que devem definir a actuação dos respectivos funcionários tendentes a salvaguardar a "cultura" das ditas empresas.
Mas aqui em Macau esses documentos surgem com uma especificidade local.
É que a Direcção dos Serviços de Economia decidiu recomendar a todos os seus funcionários que devem "formar bons hábitos de vida, não usar drogas e estupefacientes, não dissipar dinheiro, beber com moderação, não solicitar os serviços de prostitutas e não fazer tanta vida nocturna".
É paternal, não é?
Mens sana in corpore sano!!