Dois temas têm vindo a provocar, em Macau, inúmeras discussões sobre os malefícios da influência das novas tecnologias de informação junto dos mais jovens.
Um foi a divulgação na internet de fotografias de sexo explícito (e publicadas em alguns periódicos de Hong Kong) entre um conhecido cantor/actor de Hong Kong e outras famosas (umas solteiras e outras mal casadas) .
O outro foi o caso de violência juvenil ocorrido em Macau, onde um grupo de 11 jovens queimou um gato, não sem antes o ter torturado e espetado num pau de bambú.
Mas a qualidade desta discussão ficou patente com as declarações de uma responsável de uma tal Federação da Juventude de Macau, publicadas nos jornais locais, que terá afirmado que o caso dos adolescentes de Macau revela falta de apoio familiar e desvalorização do conceito da vida.
Mas a qualidade desta discussão ficou patente com as declarações de uma responsável de uma tal Federação da Juventude de Macau, publicadas nos jornais locais, que terá afirmado que o caso dos adolescentes de Macau revela falta de apoio familiar e desvalorização do conceito da vida.
A solução avançou, passaria, então, por os pais não se limitarem a repreender os filhos, mas antes guiarem-nos com mais atenção e amor, mostrando-lhes o caminho a seguir.
Em relação ao caso de Hong kong, aquela responsável disse que os culpados são a internet e os meios de comunicação social (???).
Mais acrescentou a dita responsável que, face ao impacto significativo que as novas tecnologias têm sobre o modo de vida de todos e mais ainda dos adolescentes, causando mudanças de estilos de vida e dos valores dos jovens e do mundo, o Governo deveria rever a função do jornalismo e a educação dos jornalistas, pois os jornais limitam-se a ganhar dinheiro através da exposição da intimidade dos outros o que deveria levar as autoridades supervisionar este assunto.
E foi mais longe, recomendando que os leitores deviam recusar-se a comprar esses edições!!
O conteúdo destas declarações é de pasmar!!
Como é de pasmar a lata de quem as profere!
Será só ingenuidade ou é o reflexo de uma certa mentalidade ainda vigente de tentar controlar tudo e todos?
Que tal implementar em Macau o sistema que existe do outro lado da fronteira e criar uns polícias informáticos que tudo e todos controlam?
