sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sobre o CD e o iPhone

A rapidez com que o CD destronou o disco em vinil foi algo que me surpreendeu.
É verdade que, então, não era muito dado às novas tecnologias (será que sou agora?) mas pelo menos, agora procuro estar um pouco mais atento.
Constituirá surpresa a notícia que anuncia a " morte" do CD?
É que as vendas de música online estão cada vez maiores, ao contrário dos CDs que registam perdas acentuadas.
Daí que haja quem classifica esta situação como irreversível e declare a morte do CD.
A revista Forbes publicou um estudo que revela uma previsão de queda de 18% nas vendas de CDs até ao fim do ano e mais 20% para 2008. Por outro lado, as vendas de música para download vão aumentar em mais de 28% nos próximos meses.
Além disto, a estatégia das grandes produtoras tem sido a restrição dos respectivos catálogos aos artistas que registam mais vendas e por vezes de qualidade musical mais que duvidosa.
Por seu lado, as pequenas produtoras começam a optar pela música online e desse modo, podem lançar artistas novos sem muito risco.
Acresce a isto, o facto de o CD ter um custo elevado para ser fabricado, distribuído e guardado, o que obviamente não acontece com as músicas para download.
O iTunes, o serviço de downloads pagos da Apple é já o terceiro maior vendedor de música nos Estados Unidos com 9,8% do mercado (os primeiros são o Wal-Mart e o Best Buy com, respectivamente, 15,8% e 13,8%).
Ainda a propósito da Apple, hoje é lançado nos Estados Unidos, o iPhone, o novo telemóvel que poderá revolucionar o mundo dos telefones móveis e já apelidado de "Jesus phone", pelas suas capacidades todas poderosas, que poderá destronar o, até agora, intocável Blackberry.
O iPhone integra as funções de iPod, telemóvel e computador para navegar na Internet, tem câmara fotográfica, mostra vídeos e é activado por simples toques no ecran que dispõe de um único botão.

Nota:este post NÃO tem o patrocínio comercial da Apple