terça-feira, 26 de junho de 2007

A corrupção em Portugal

Pinto da Costa já foi acusado em três processos de corrupção desportiva, conforme tem vindo a ser noticiado nos mais diversos meios de comunicação social.
Recorde-se que a investigação do chamado "Apito Dourado" mereceu a constituição de uma "task- force" dirigida pela magistrada Maria José Morgado, por decisão do novel Procurador- Geral da República.
Entretanto, Vale e Azevedo não escapou a nova acusação por apropriação indevida de fundos de provenientes de transferências de jogadores, conforme foi noticiado nos mais diversos meios de comunicação social.
Entretanto, António José Morais (o tal que foi professor do primeiro- ministro Sócrates em 4 das ( 5) cadeiras que lhe faltavam para "concluir" o curso de engenheiro na UnI e responsável pelas equivalências obtidas por Sócrates) foi acusado dos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais, conforme foi noticiado em poucos meios de comunicação social.
O inquérito foi aberto em 1999 ( a prescrição estava já próxima) na sequência de uma denúncia anónima e a investigação esteve a cargo do Departamento Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira /DCICCEF) de onde saiu em 2005 com proposta de acusação. O rasto do dinheiro transferido para empresas "off-shore" em Inglaterra perdeu-se, apesar do Ministério Público ter pedido diligências adicionais, que não chegaram a qualquer resultado por falta de cooperação internacional, nomeadamente das autoridades inglesas.
Será que em Portugal os crimes de corrupção desportiva são considerados mais prioritários do que a restante investigação criminal?