domingo, 9 de dezembro de 2007

País deprimido

São honestos, tradicionalistas, pessimistas, as suas maiores preocupações são a recessão e o desemprego, o amor duradouro é mais importante do que o sexo (mas acham que o sexo é bom), não gostam de novidades e por isso preferem as marcas conhecidas (a Mercedes é a preferida e poucos conhecem a Apple), trabalham tantas horas quanto os outros povos europeus, fazem pouco exercício físico, não jogam computador, não lêem jornais na internet e é baixa a utilização desta para transacções bancárias.
Este é o retrato dos portugueses, que continuam deprimidos, acrescente-se.
E estes são os resultados de um estudo efectuado em 31 países, envolveu 40 mil pessoas e analisou as opiniões de consumidores sobre temas tão variados como a situação do país, ambiente, tempos livres e estilos de vida, valores pessoais, tecnologia e influência de marcas.
Outros dados curiosos daquele estudo foram por exemplo que os mais optimistas são os chineses e os indianos (porque será?), embora na Europa ninguém bata os espanhóis e britânicos.
Mais pessimistas do que os portugueses só os japoneses.
A Espanha preocupa-se com o terrorismo, o México com a sida e a Suécia com a poluição.
Os russos e os brasileiros são os povos que mais valorizam o sexo.
E para estes últimos a honestidade é importante, mas já não para os japoneses.
A India e a Turquia são campeões na busca de produtos novos e os japoneses os menos fiéis às marcas.
Os chineses adoram jogos electrónicos e os suecos e australianos os que mais praticam exercício físico (se bem que os suecos dêem pouca importância ao aspecto físico).
Quanto a exercício físico, piores do que os portugueses, só os turcos.