
Isto porque dois dos 25 implicados nesta megaoperação são empresários portugueses, actualmente em fuga, depois de beneficiarem de um "habeas corpus".
Um desses empresários chegou a ser nomeado cônsul- honorário de Portugal em Cabo Frio, cargo que nunca chegou a a assumir, mas do qual só agora foi exonerado, em Diário da República.
A Polícia Federal suspeita que os dois fossem os intermediários no negócio de expansão de casas de jogo e os "operadores" da lavagem de dinheiro.
O financiamento partidário seria parte da estratégia do grupo, que financiou de uma forma ostensiva a campanha do candidato do PS ao círculo fora da Europa, em 2005.
Às autoridades portuguesas também já foi pedido para bloquearem contas bancárias pertencentes a off-shores registadas na ilha da Madeira, solicitação já cumprida.
Perante tudo isto, é dificil não concordar com a eurodeputada socialista, Ana Gomes, pois o problema não está tanto na demora da exoneração, mas sim no facto desta nomeação ter ocorrido.