
Será esta a útima tentativa para demonstrar que Timor- Leste não é um Estado falhado?
O problema de falta de autoridade do Estado timorense ficou de novo patente com os "incidentes", alegadamente, provocados por simpatizantes da Fretilin, que se seguiram à comunicação televisiva do Presidente Ramos- Horta, onde este anunciou a nomeação de Xanana para o cargo de primeiro-ministro.
A tarefa do novo governo passa pela restauração (ou instauração?) da autoridade do Estado, a imposição da ordem e segurança e o respeito pela lei.
Face à ausência de estruturas básicas que sustentem um Estado de direito, é caso para perguntar o que fizeram os governos da Fretilin desde a restauração da independência, além de criar crispação no seio da sociedade timorense e as sua principais instituições (a militar e a religiosa) e negociar (e bem?) o acordo petrolífero com a Austrália.

Será que o silêncio da Igreja Católica, nos últimos tempos, significam que esta se dedica a tratar, finalmente, das questões espirituais da sociedade timorense?