
Para o Estado português porque se demitiu da sua obrigação de fiscalizar de forma adequada o seu funcionamento.
A conferência de imprensa de ontem, dos responsáveis da UnI, mais se assemelhou a uma farsa.
Quanto ao processo de José Sócrates, a minha convicção é que se "aproveitou" das facilidades que lhe foram proporcionadas pela UnI, fruto do laxismo reinante.
Os pormenores que vão sendo conhecidos reforça essa convição: o processo de equivalências de Sócrates foi proposto por um colega do Governo ( de então), que por acaso foi o seu professor em 4 das 5 cadeiras que Sócrates concluiu na UnI, as pautas sem data, os trabalhos feitos em casa, entregues a quem não é o professor da cadeira, que o avalia, acompanhado por um cartão de cortesia que por acaso não é pessoal mas sim da Secretaria de Estado, um curso concluído ao domingo, um certificado de licenciatura emitido antes desta estar concluida.
São demasiados factos contorversos que retratam uma situação de claro favorecimento, "convenientemente" aproveitada pelo beneficiário. Se conjugarmos isso com os seus tiques de autoritarismo fica- se com o retrato do "homem de Estado", "corajoso" e "determinado" que governa Portugal com rigor e seriedade.E a credibilidade?