Frase do dia

"Quando uma mulher sofre em silêncio...é porque está sem saldo no telemóvel."

Alimente esta ideia

Na última campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, realizada na passada semana, a instituição recolheu 2309 toneladas de alimentos, mais 15% do que em 2010. A acção deste ano contou com a participação de 31 900 voluntários, que estiveram em 1560 superfícies comerciais, nos centros de recolha e no armazenamento do Banco Alimentar. A comida recolhida vai ser distribuída junto de 1936 instituições de solidariedade, que por sua vez vão dar a comida a 319 mil pessoas carenciadas.

Rui Veloso feat. Mariza - Não queiras saber de mim

Diana Ross - Ain't No Mountain High Enough

Justiça cega

Após uma providência cautelar intentada pelo PCTP- MRPP, o Tribunal de Oeiras condenou as televisões generalistas a realizar debates frente a frente com todos os partidos concorrentes às legislativas até ao último dia da campanha

Caso tal não suceda, RTP, SIC e TVI terão de pagar mil euros por cada dia decorrido desde a data da sentença até ao dia 3 de Junho “em que não cumprirem” a decisão, advertindo que incorrem na prática do “crime de desobediência qualificada” em caso de infracção.

Assim, as três estações “vão realizar um conjunto de 16 debates que colocarão este partido sempre frente a frente com cada um dos outros partidos”, afirmaram as direcções de informação num comunicado em conjunto.

Caso ainda fosse temporalmente possível, a decisão do Tribunal significaria que para estas eleições, por exemplo, se realizasse um conjunto de 136 debates, em que cada partido debateria frente a frente com todos os outros partidos concorrentes.

Esta decisão judicial pode significar a morte dos debates frente-a- frente e o regresso dos debates em grupo, onde todos falam e ninguém se percebe.

Não estando em causa a decisão de um partido (por mais insignificante que ele seja, como é o caso do MRPP) contestar o modelo de debates políticos, adpotado pelas televisões portuguesas, não deveria o tribunal julgar-se incompetente para decidir nesta matéria?  

O Estado Social de Sócrates

O meu voto

A campanha eleitoral para as legislativas de 2011 está na rua.
Os candidatos multiplicam-se em visitas a feiras e recintos similares, comicios mais ou menos improvisados, discursos inflamados e arruadas.
Tudo isto temperado com sondagens e pesquisas de opinião, cujo carrosel de resultados ultrapassa a mais criativa das imaginações.
Ou será dos interesses?
Por mim, a decisão está tomada.
É preciso derrotar Sócrates.
E só existe um meio, que é dar a vitória ao PSD.
Mesmo que para isso seja preciso tomar sais de frutos ou tapar a cara do candidato (neste caso o símbolo do partido).
Eu vou votar PSD.

Seu Jorge - Carolina

Seu Jorge - Tive razão

Seu Jorge - Burguesinha

Tiro ao lado

É impossível não voltar a falar da Alemanha ou da Senhora Merkel.

Num comício do seu partido, a chanceler alemã afirmou a necessidade de uniformizar as férias e a idade da reforma entre a Alemanha e os países do Sul da Europa.

Num acesso de populismo, a Senhora Merkel decidiu chamar malandros aos do Sul da Europa.

Parece que afinal os preguiçosos dos latinos querem é gozar férias e reformar-se mais cedo do que os povos trabalhadores do Norte.

Mas, ela está errada.

No caso dos portugueses, temos menos férias do que os alemães e afinal, ainda nos reformamos mais tarde do que os germânicos. 

Pobre Europa!

É com líderes com deste calibre (convém não esquecer Sarkozy, Barroso ou Berlusconi) que a Europa faz frente aos ataques que lhe têm vindo a fazer nos últimos anos.

Com os "resultados" que conhecemos!!

Beat dos Pintelhos (Pentelhos) Catroga Mix

Deste Porto Campeão

Defender a Alemanha

Olli Rehn, comissário europeu dos assuntos financeiros, afirmou, em entrevista ao ao jornal alemão Die Welt, que a ajuda a Portugal é "necessária para proteger a retoma económica e as poupanças dos alemães".

As declarações do Senhor Comissário servem para justificar aos contribuintes alemães a ajuda a Portugal, pois quem mais contribui para essa ajuda (através do Fundo Europeu para Estabilização Europeia) é a Alemanha.   

Fico satisfeito e honrado por contribuir com o dinheiro dos meus impostos para ajudar a retoma alemã e remunerar a uma boa taxa as poupanças dos alemães.

Christina Aguilera, Lil' Kim, Mya, Pink - Lady Marmalade

Apavorante

É a qualificação do Finantial Times para a forma como Sócrates geriu a crise em Portugal.

APAVORANTE.

Aquele jornal vai ainda mais longe e classifica o pedido de ajuda,como o ponto alto do lado tragicómico da crise.

Nós sabemos que é verdade.

Como também sabemos, apesar dele afirmar o contrário, que o acordo com a troika NÃO é igual ao PEC4.

Como também sabemos que Sócrates deveria ter pedido ajuda externa mais cedo, embora ele insista que a culpa foi da oposição por chumbar o PEC4 (apesar dos elementos da troika dizerem que se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo as medidas não seriam tão gravosas).

Nós sabemos.

Marcelo D2 - A procura da batida perfeita

Trabalhadores do Comércio - Taquetinho ou lebas nu fucinho (1982)

O bom acordo

Agora que se vai conhecendo, em pormenor, o acordo celebrado entre as autoridades portuguesas e os representantes da troika BCE+FMI+CE (na foto), os analistas qualificam-no como um "bom acordo".

Até pode ser que seja e permita alcançar a estabilidade financeira e económica de que Portugal tanto precisa (a capacidade para Portugal o implementar já vai ser outra conversa).

Mas, nada do que nele consta é novidade.

Antes são medidas que têm vindo, há anos, a ser discutidas, mas que nenhum dirigente nacional teve a coragem e a vontade de aplicar.

Por isso, o "bom acordo" é acima de tudo a demonstração da incapacidade portuguesa de adoptar as medidas que deveriam ter sido postas em prática há muito tempo.

É humilhante que tivesse sido necessário virem uns técnicos burocratas do exterior para elaborar, em cerca de 3 semanas, um programa de reformas que os portugueses sabiam ser indispensável para viabilizar Portugal.  

Dublin 2011

Estão apuradas as equipas que vão disputar, em Dublin, no próximo dia 18, a final da Liga Europa: FC Porto e SC Braga.

Portugal torna-se, assim, no quinto país (os outros foram a Inglaterra, Alemanha, Itália e a Espanha) a ter dois clubes do seu próprio país a disputar uma final de futebol (pelo menos na Europa).

Será a vitória do futebol nacional ou uma vitória dos clubes nacionais?

Falta de decência

É disso que se trata.

Falta de decência!

A comunicação ao país, ladeado pelo Ministro de Finanças, no intervalo de um jogo de futebol, ultrapassa a mais elementar decência política que uma sociedade democrática exige.

Se dúvidas houvesse que, para Sócrates, vale tudo, esta sua comunicação ao país veio comprovar de novo que para ele vale tudo.

De novo, Sócrates veio intoxicar o país com a sua propaganda política (há quem lhe chame marketing...).

Até quando teremos de suportar isto?

A morte de Osama

Uma imagem que vale mais que (mil) palavras.

A foto que acompanha este post reproduz o grupo, que na Casa Branca, acompanhou, ao vivo, a operação militar que permitiu a liquidação de bin Laden.

E, tratou-se de uma vitória, para os militares e sobretudo para o próprio Presidente norte- americano.

Também uma vitória sobre o próprio terrorismo, se bem que simbólica, dada a forma como o grupo de bin Laden funciona (através de células autónomas).

Dia da Mãe

Palavras para a Minha Mãe



mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses

as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.

sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste

tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te

desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,

a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia

mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não

escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que

não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não

as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"