Foram positivas as notícias veiculadas pelos jornais deste fim-de-semana, o que levou Sócrates a regozijar com os números revelados.
De facto, o défice desceu 59%, com as receitas do Estado a crescerem 14,4%, enquanto as despesas aumentaram 0,9%.
Mas, parece que não há motivos de regozijo.
A despesa continua a subir e a responsabilidade cabe por inteiro ao governo.
Quanto às receitas, era de prever a sua subida, pelo menos, para já, com o aumento dos impostos em vigor desde o início do ano.
Aliás, a notícia sobre os dados da execução orçamental não convenceu os mercados, pois as taxas da dívida a médio prazo (cinco anos) voltaram a subir, ainda que a ritmo mais lento.
O mesmo se passa com as taxas a dez anos.
Diferente é a situação em Espanha, pois as taxas apresentam sinais de um relativo alívio (ao contrário do que se passa na Grécia e na Irlanda onde a prssão dos mercados continua a fazer-se sentir).
