De facto parece de propósito.
A prisão e a libertação de Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, é inacreditável.
Contada, ninguém acredita, só assistindo e, mesmo assim!!...
Trata-se de mais um (muito) lamentável episódio de como se faz justiça em Portugal.
Este processo de Isaltino é mais um bom exemplo de como se processa a justiça portuguesa: alguém é condenado, mas recorre, o Tribunal superior confirma a decisão mas com uma pena menor e sem a pena acessória de perda de mandato.
Esta decisão, na prática, significaria que, se Isaltino fosse para a cadeia, poderia continuar a exercer o mandato para que foi eleito, como Presidente de Câmara, pelos eleitores de Oeiras.
Mas, entretanto, o condenado, recorre, com dois recursos distintos, ambos com caracter suspensivo, para o Tribunal Constitucional que decide um, mas não o outro.
A seguir o Tribunal de Oeiras manda prender Isaltino porque, alegadamente, desconhece que ainda se encontra pendente um outro recurso.
Quase 24 horas depois, e após mais um escândalo, o Tribunal de Oeiras repara o seu erro e manda libertar Isaltino.
Complicado?
Confuso?
Nã!!!!
É a justiça portuguesa na maior.
Será que a troika pode fazer alguma coisa?