domingo, 10 de abril de 2011

O congresso

Terminou o congresso do PS.
Dizem os analistas que Sócrates esteve bem nos discursos que fez.
Parece que, após ter conseguido mais uma reeleição, com mais de 93% dos votos, sem opositores, conseguiu congregar os militantes em seu redor, unindo o partido para mais uma campanha eleitoral, que se antevê dura.
Porém, a sensação com que fico, é que, deste congresso, não resulta nada de bom para Portugal.
E, numa altura destas, é isso que importa.
É próprio das democracias que os partidos se degladiem na conquista da simpatia e do voto dos eleitores.
Mas, o PS, com Sócrates na sua liderança não augura nada de bom para os consensos que Portugal necessita.
Não me recordo de tanta agressividade e de tanta tensão entre partidos, como desde que Sócrates passou a liderar o partido e começou a sentir que não controlava o país.
Concerteza que a culpa não será só sua.
Mas, Sócrates não é homem de consensos, nem de compromissos.
Nem tão pouco é homem para cumprir a palavra dada, como o seu passado demonstra, o que não é gerador de confiança nos seus adversários, indispensável nos compromissos a assumir em breve.
Será que poderemos dar-lhe o benefício da dúvida?
Não.
Como já escrevi, em posts anteriores, Sócrates não é solução, é o problema.