sábado, 8 de novembro de 2008

A Fátima

Ela foi condenada a três anos de prisão com pena suspensa e, ainda, à perda do mandato de presidente da Câmara.
Afinal, a montanha pariu um rato (jurídico e político).
Ela vai recorrer e, por causa disso, mantém- se à frente da autarquia.
Não vale a pena, aqui, estar a discutir pormenores deste longo processo judicial.
Mas vale a pena recordar o que foram estes dez anos, desde a fuga da senhora para o Brasil, do advogado que ela lá arranjou (e do que foram os insultos aos portugueses que esse causídico proferia nas entrevistas que dava aos media portugueses), da forma como decorreu a visita do então presidente da Federação do PS- Porto, Francisco Assis, a Felgueiras, do regresso da senhora, da sua soberba ao longo do tempo em que durou o seu julgamento e do populismo que mais uma vez revelou quando conheceu a sentença que a condenou.
Será Fátima o retrato dos nossos autarcas, dos nossos políticos, da nossa gente e até do país que somos na actualidade?
É penoso admitir que sim.