O país em crise e em férias.Contradição?
Não!
Portugal é mesmo assim.
Um Verão sem calor e também sem incêndios.
Mas com muitos assaltos a encher os serviços noticiosos dos diversos media.
Assaltos que contrariam o nosso passado de brandos costumes, pois vêm acompanhados de violência.
Muita.
Que os meios de comunicação acompanham sofregamente à míngua de outras notícias porque o país está a meio gás ou não fosse Agosto o mês de férias por excelência.
Que os meios de comunicação acompanham sofregamente à míngua de outras notícias porque o país está a meio gás ou não fosse Agosto o mês de férias por excelência.
Notícias diárias sobre assaltos a bancos, às caixas multibanco, às carrinhas de transporte de valores, aos idosos, ou sobre a selva de betão em que se transformaram os bairros sociais com os moradores (pretos e ciganos de preferência) aos tiros uns aos outros.
Tudo transmitido na televisão.
O que serve para criar (ou aumentar os níveis de?) insegurança da população.
E, já não bastava a crise, nacional e internacional, o preço do petróleo, o custo de vida, a crónica falta de dinheiro, o desemprego, o endividamento das famílias, as falências das empresas e a tradicional mania lusa de se vitimizar.
Será este o início da revolta social que alguns apregoam?
Ou estamos todos a exagerar?
Ou este retrato é muito ligeiro e a situação é bem mais grave?
Claro que o facto de os "bandidos" serem quase sempre estrangeiros, sejam eles do país-irmão ou do leste ajuda a salvar a face dos naturais que raramente apontam uma arma aos conterrâneos...
E, agora, que se faz?
Mudam-se as leis?
Reforça-se o policiamento?
A dúvida mantém-se.
Será que amanhã vai chover como hoje ou consigo ir à praia?
